Primeiro ato de “Bounce Back”

Jean Genie e era uma cara descolado

Com seu ar solitário e o sorriso meio de lado procurando garotas tinha  jogo rápido. Nas horas que vagam navegava de discos Bowie a  Led Zeppelin IV .

E usava alivio cômico nas salas de bate papo. O cheiro de fumaça familiar desde o internato:

-Já tentou terapia ou algo de fato?

Para  de desfazer-se em ilusões ou espalhar boato,as pessoas nem são tão estranhas quando se esforçam elas tentam adulterar a  tristeza e isso de fato,  as deixam mais longe.

Tento entregar um trabalho respeitoso no final do ato e sempre que tento ler Ulysses já não  me lembro o quanto da critica fala que é bom e o quanto  tem execrado.

As cancões me avisam : – “Whatch the man”?

E a lembrança que o homem e o lobo do homem se afirma. Mas o homem  é feito de referências e  de um pouco de “bounce back”.

Pop Brasilia

Fora temer o que disfarca se de aliado

Fora temer o que e noticiado

Fora temer aquele que parece indignado

Sinta-se feliz em ter auxiliado

Sinta-se feliz e vingado
 Sinta -se  feliz por ter resistido

A toda opiniao contraria

Aquele modelo classe media totalitaria.
Fora temer o caos que se reforma

O dolo debil premiado

Sinta-se feliz por ter assistido

A rainha de copas e seu berco espledido

-Corta se as cabecas 

Num espetaculo extraordinario

Tudo e Pop em Brasilia, e a propina aluvia.

Enquanto as pessoas na sala de jantar sao ocupadas  em nascer e trabalhar ate morrer.

Agridoce

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Um drink na madrugada
ela sussurra estou interessada
em fingir que o tempo,
não é medido á curto prazo.

O seu corpo quer o toque
Como todo território inexplorado
Deseja a descoberta
E os dias de rotina anseiam
por notícias amenas.

Deitada na cama ela disse –
talvez um pouco agridoce
Fitar um ao outro por alguns minutos
E depois uma palavra obscena ou outra

Para fazer o que se deve a si
e não a quem te deve assim quisera Orwell
ter cometido crimedeias mas,
quisera ele ter resistido um pouco mais
quisera ele ter insistido um pouco mais

Deixar a porta fechada no quarto 101
mas demorou demais para nos dois termos percebido
que ela se foi sem ter se despedido
era uma noite qualquer de 1984

E nunca mais vimos aquela coragem
em não ajustar-se ao mundo.

Haikai

Na lenda coreana
escorrem  as lágrimas-
sobre azaleias

 

Este haikai é inspirado no poema coreano “Azaleias”(1925) escrito por Kim So-wol.

O poema tem como base a lenda em que um camponês tem sua amada transformada em azaleia, flor tipica da Coréia do Norte. Azaleia significa:”flor que nasce na terra seca”

 

Azaleas

When you turn away from seeing me
and go,
gently, without a word, I shall send you away.

From Mount Yak in Yongbyon,
azaleas
I shall gather an armful and scatter them on your way.

Step after step away
on those flowers placed
before you, press deep, step lightly, and go

When you turn away from seeing me
and go,
thought I die, no, not a single tear shall fall.

 

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Mamãe Mandou- Black Label Society- Catacombs of Black Vatican(2014)

Cumprindo mais uma ordem da minha mãe, Tenente de primeira classe na Legião do Mettal, a equipe da Bingo Produções formada por $inister Kid, Bingo Cachorrão e as baratas albinas Boyle e Molly, ex-roadies do Alice Cooper e idealizadoras da banda Papa Roach, eis aí mais uma matéria da série:

Mamãe Mandou”, trazendo um pouco da história de Zakk Wylde e comentários sobre o disco “Catacombs of Black Vatican”(2014).           Ouvir Disco Completo

Jeffrey Phillip Wiedlandt  , nascido em Nova Jersey iniciou sua carreira como guitarrista na banda de Ozzy Osbourne, no final dos anos 80, em substituição a Jake Lee. Zakky se candidatou a essa vaga porque ele sempre foi fã de Rhandy Roads( ex guitarrista do Quiet Riot), que trabalhou com Ozzy em discos como “Blizzard Of Oz” e “Diary Of Madman”.

Its Not So Funny Quiet Riot

 

Crazy Train Ozzy Osbourne

Bark At The Moon – Ozzy Osbourn

 

Sua primeira grande plateia foi em um show em Londres, e era composta por uns caras de boa índole e pacíficos que viviam na prisão de Wormwood Scrubs. A banda de Ozzy foi convidada para fazer um show neste local porque a prisão tinha uma banda formada por guardas e presos a Scrubs, sobre  o pessoal dos Scrubs sabe-se que eram:  no baixo um vietnamita que matou 37 pessoas por botar fogo em uma boate, sendo responsável por um dos maiores assassinatos em massa da história da grã bretanha , o guitarrista um sujeito que matou um traficante com uma barra de ferro e dois guardas um no vocal e um na bateria, o motivo do show era que os  Scrubs tinham feito uma música para arrecadar fundos para instituições de caridade e chamaram o “madman” pra promover a ideia.

 

Zakk permaneceu na banda de Ozzy por 4 anos seguidos, de 1998 até 1991, quando deixo a banda para se dedicar aos projetos solos, logo após a turnê de “No Moore Tears”. No entanto Z.Wylde voltou a trabalhar como guitarrista convidado, e como suporte na procução dos discos: “Ozzymosis”(1995) e “Dow To The Earth” (2001), mais uma vez  ao lado de Robert Trujillo (Suicidal Tendencies , Metallica) no baixo e Mike Bordin (Faith No More) na bateria, e “Black Rain”(2007). No mesmo ano em que trabalhou em “Down To The Earth”, 2001, Wylde iniciou uma carreira de ator canastrão mais ou menos como a de Fabio Júnior, o Eterno “Jorge Tadeu” da novela Pedra por Pedra, Zakk foi convidado para atuar no filme “Rockstar” que conta uma passagem da história do Judas Priest, quando o vocalista de uma banda tributo Tim Owens assumiu temporariamente o posto deixado por Rob Halford. Neste filme Zakk Wylde interpretou obviamente o guitarrista, da banda fictícia Steel Dragon, chamado “Ghode”.

 

Facing Hell – Ozzy Osbourne

Black Rain Ozzy Osbourne

Steel Dragon

A estréia de Zakk em “carreira solo” aconteceu em 1994, na banda Pride and Glory, as músicas do disco homônimo, trazem muito do que viria a ser o projeto mais bem sucedido do músico o Black Label  Society, que iniciou as atividades em 1998 com o nome de “Hells KItchen”, tanto que músicas como “Losing Your Mind”, “ A Horse Called War” e “Machine Gun Man” entraram em discos oficiais do Black Label depois. Em 2006, as músicas do Pride and Glory entraram também em um disco tributo feito ao Black Label Society chamado “The Bluegrass Tribute to Black Label Society” apresentando a banda Iron Horse.

Losing Your Mind(Pride and Glory)

Black Label Society

Suicide Messiah

Fire It Up

Bleed For Me(Eternal 1919)

Concrete Jungle(2006)

 

A discografia oficial do Black Label Society é composta por doze discos, sendo que os dois últimos são o acústico “Unblackned”(2013) e “Catacombs of Black Vatican”(2014);

Aint No Sunshine

O álbum “Catacombs of Black Vatican”, lançado em 8 de abril de 2014, é um disco que inicia uma nova formação da banda: na bateria Chad Szeliga no lugar de Craig Nunenmacher  e a saída do guitarrista, e parceiro de longa data de Zakky , Nick Catanese. Como terceiro disco da banda que mais vendou copias em sua semana de estreia 26 mil cópias nos Estados Unidos, contra 45 mil cópias vendidas de “Mafia”(2005).

 

A mudança na formação do Black Label Society não interferiu muito negativamente na qualidade do disco, como é comum em algumas situações onde acontecem mudanças nos integrantes, o disco “Catacombs of Black Vatican” tem momentos de explosão tharsh metal em “Dam The Flood”, canções que tranquilamente estariam em um CD do Black Sabbath ou do Ozzy do início da carreira como “Heart Of Darkness”, “Empyt Promises” e “Dark Side Of The Sun”.

Os tradicionais momentos “relax” ou as baladinhas que estão mais pesadas neste disco pois parece que Zakk Wylde usa o tradicional lado o esquema violão e harmônicas em “Scars” e bem discretamente em “Nomad”, “Angel of Mercy” já é uma baladinha com um solo de guitarra abusando das harmônicas e com elegantes violinos. “Shades Of Gray” é uma canção que lembra aquelas músicas românticas dos tempos das Jukebox. Já as outras faixas “Fields Of Unforgiveness”, “My Dying Time”(primeiro single deste disco), “Belive” “Beyond The Down”, “I’ ve Gone Away” são as faixas que trazem muito do que é tradicional no Black Label Society, um vocal melancólico (que sempre me lembrou o estilo de cantar do Layne Stanley) e uma guitarra bem pesada. “Belive” e “I ‘ve Gone Away” me remetem muito as canções como “Demise Of Sanity”, do disco 1919 Eterrnal (2002) e “Stillborn” single do quarto álbum da banda “Blessed Hellride” (2003).

 

Stillborn

Concluindo esta resenha com a teoria mais brilhante existente entre o sistema astronômico de Alpha Centauro, Cybertron e Terminus, o disco “Catacombs of Black Vatican” não traz nada que saia muito do padrão das músicas dos álbuns anteriores do Black Label society, sendo um disco até um pouco mais fraco em relação ao anterior “Order Of The Black”(2010) , no entanto Catacombs  mostra que o “Jesus Junkie” Zakk Wylde ainda muito talento e inspiração para fazer dos discos do Black Label Society  obras consistentes de Heavy Metal.

Order Of Black(2010)

Good Speed

Southern Dissolution

Catacombs Of Black Vatican

Dam The Flood

Beyond the Down

Empty Promises

Angel Of  Mercy

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O Maravilhoso Plano de Conquista da Galaxia – Green Day e o Dia Verde

Por Marvin ” O Marciano”

          

Relatório de missão de conquista interplanetária número 97989551 @ pi ², povo glorioso do planeta Marte aqui quem vos manda notícias é seu grande herói vingador Marvin. Depois de mais alguns problemas enfrentando aquele asqueroso e maligno coelho ao qual os terráqueos designam a alcunha de Pernalonga decidi escrever a você sobre o que poderá ser o maior evento na história de nosso povo o “Dia Verde”.

 

 

Senhores , encontrei recentemente um habitante desta maldita esfera fétida conhecida como Terra, sim esse asteroide azul que atrapalha que o sol irradie mais do seu calor aconchegante para os nosso luxuosos balneários marcianos, que me disse que os humanos respeitam muito três coisas :  substancias alucinógenas,  calcinha preta e algo conhecido como Rock and Roll.  A primeira coisa até que é interessante e pode propiciar uma ótima vantajem econômica para no marcianos em jornadas futuras se lembrarmos que  um quarto do nosso planeta é coberta por canabíneas, mas não vejo utilidade pra uma calcinha preta a não ser usar na cabeça para que os fios de cabelo não caiam em nossa sopa proteica em um tipo de parada muito  louca , mas  enfim me perdoem um pouco a perda da objetividade desse relatório e vamos falar sobre o que o “Garoto Sinistro” da Terra me contou sobre algo  sobre uma banda e um plano de conspiração chamado  “Dia Verde”. Segue a transcrição do relato sem edições:

 

 

Em uma certa manhã de 1987 dois rapazes que dividiam  suas atividades diárias entre trabalhar de garçom numa lanchonete de Oakland e consumir canabíneas próximo a uma lata de lixo que havia no fundo da lanchonete, resolveram se aventurar por esse tal de Rock and Roll, e montaram uma banda chamada “Sweet Children” . No entanto  o baterista ainda não era aquele muleque zica tri- legal. Então Billie ,o Joe, e Mike , junto com um cara aí não tão descolado, fizeram muito shows em festinhas até terem uma epifania que mudou o destino e o nome  da banda .

A quem diga que essa mudança de nome ocorreu porque ela dava muita confusão com o nome de outra banda local a “Sweet Baby” , mas a verdade é que após a mudança de nome , escolhido obviamente por causa de uma das atividades preferidas dos muleques já citada anteriormente, eles conseguiram chamar a atenção de um  pessoal que divulgava a bandas de Oakland e gravaram um disco : 39 Smooth  lançado em 1990, este disco ganhou um retoque e uns extras e saiu como 1,0039 Smoothed Out Slappy Hours . Este e os outros dois discos seguintes do Green Day chama a atenção pela sua proposta bem simples que reúne canções de punk rock típicas poucos acordes e muita diversão sem essa de ficar fazendo muita firula e achando razões ou uma causa pela qual lutar. De fato motivo pelo qual o Green Day, o Rancid e muitas outras bandas de punk rock( com poucas exceções dos Sex Pistols que foi exclusivamente criada para vender roupas e dos Ramones, que foi criado por que o Jhonny Ramone queria sempre mandar em alguém)   é porque tem uns adolescente fudido por aí sem grana e com sub-emprego querendo aproveitar seu tempo de forma útil fazendo música.Pessoal do Green Day até tentou desligar a TV e ler uns livro mais não deu muito certo não por causa de mulher claro.

Então vieram os anos 90 , suas camisas de flanela listradas e aconteceu algo na vida do Dia Verde que nem eles esperavam o seu segundo disco Kerplunk foi muito bem recebido pela galera de sua cidade e pouco depois muito além, chamando atenção de uma gravadora de maior importância a Reprise , nas palavras de Billie J: ” Eu não ligava muito para o fato de eu estar bombando na cena musical punk, se nós estavamos fazendo sucesso no mundo todo ou sendo apenas mais uma banda  de fracassados…A única coisa que me interessava era pegar pedalar em minha bicicleta e seguir em frente” ( Revista Spin, 1999).

 

 

 

O primeiro disco lançado pela gravadora Reprise é o conhecidíssimo, pela geração MTV,  Dookie(1994).

 

 

 

Dookie é um disco que traz um hit atrás do outro, músicas como ” Welcome to Paradise” que fala sobre o caos que era cidade de Oakland, “Basket Case”, ” She” , ” When I Come Around”( que é a primeira música que aprendi a tocar no violão a segunda foi “Come As You Are” do Nirvana) e a intrigante “Longview”( ou recado pra minha mãe que me enche a paciência o dia inteiro”, ” Sasafras Roots” uma parceria com o Rancid  e se você tivesse paciência pra deixar o disco rolando logo apos o final de “F.O.D ” a décima terceira faixa deste disco ainda consegue escutar uma “música” chamada ” “All by Myself” que é o Tré Cool tocando violão e resmungando alguma coisa. Confesso pra vocês que Dookie é um dos albúns  que mai escutei na min vida , seguido por “The Real Thing”(FNM), “The Number of The Beast(Iron Maiden),  Mondo Bizarro(Ramones) e “Sixteen Stone”(Bush).

Depois de Dookie a banda se intercionalizou de vez, chegando a ser uma das atrações principais do “lola pra lousa” e  Woodstock 1994, ao lado dos Red Hot Chilli Peppers, outra banda emergente.No entanto o pessoal do Green Day ficou um pouco assutado com os efeitos colaterais que vem junto com a fama , deixando isso muito claro na faixa de abertura do disco seguinte “Insominiac”(1995).

 

 

Insominiac em termos de sonoridade não acrescenta algo muito conflitante ou excepcional em relação ao que encontramos no disco anterior(Dookie), só que os temas divertinhos que regavam as letras ficaram um pouco de lado e a temática do disco passou a ser esses problemas causados pela fama, como  síndrome do pânico, desordem de  ansiedade, stress, insônia e outros anomalias médicas. merecem ser destacadas as faixas “Bab’s Uvula Who”, “Brain Stew/Jaded” e “Walking Contradition”. Algumas conquistas da banda com este disco: -a  faixa “J.A.R” entrou pra trilha sonora do filme Angus sendo número 1 na parada  “Modern Rock Tracks” da Bilboard  e a Rolling Stone( não que eu dê tanta importância pra o que esses sujeitos escrevem) criticou o albúm como 5 estrelas.

 

 

A banda tirou um mano sabático, em 1996, para resolver problemas pessoais, mas logo em 1997 apareceu com mais um disco Nimrod, economizei por meses a grana do lanche pra descolar esse disco , é talvez o disco que trás a maior variedade de estilos musicais em suas faixas:   O Disco começa com  um recado bastante direto na faixa de abertura “muleque não seja trouxa”, depois veem “Hitchin A Ride” onde creio que a intenção era fazer uma canção que lembrasse a fanfarra de um circo ,seguido pelo início da maldição das musiquinas pop comerciais fraquinhas em “Redundant” e “Good Ridance(Time Of Your Life)”. Na sequencia encontramos  uma canção ramoníaca “Jinx/Haushinka”, um ska maneiro “King For A Day” ,  e o bom e amado punk rock ainda tímido em “Uptight” mas com toda a energia de volta em  “Rejected” e “Prosthetic Head”.  Resultados para esse disco 81 mil cópias vendidas nas primeiras semanas, prêmio na MTV , uma breve detenção  de Billie Joe  devido ao incidente na promoção do disco em uma loja nos USA onde ele brigou com o gerente fez uma pichação na loja

 

 

 

 

O álbum seguinte, Warning, somente foi lançado três anos depois é claro que a gravadora esperava ter o mesmo retorno comercial que conseguiu com Nimrod mas as coisas não foram bem assim. Houveram mudanças bem significativas nesse disco como a saída do produtor Rob Cavallo, que vinha trabalhando com a banda há muito tempo, e muitas mudanças na sonoridade. A mudança da sonoridade já fica bem aceitável só pelo fato de a banda já circular 13 anos por aí com vontade de experimentar coisas novas, o tal “amadurecimento musical”, precisa justificar mais alguma coisa?. Então tá “Warning” até que não é um disco ruim e tem umas músicas bacanas como “ Church On Sunday” ,“Holiday”, um pouco de música cigana e Gogol Bordelo em “Misery” mas sim , falta alguma coisa que sirva pra  fazer aquela liga ou a identificação com os fãs mais antigos,  “Castway”  é a canção que chega mais perto disso. Mas se você é fã de Beatles  ou  Bob Dylan vai curtir mesmo o que vem a partir de “Hold On” alguns caras da Rolling Stone Magazine do  All Music Guide curtiram.

 

 

 

 

 

Quatro anos se passaram entre Warning e American Idiot , muita coisa mudou, governo Bush, onze de setembro e afins, então o Green Day decidiu entrar pro hall das bandas que abraçam causas politicas e  filantrópicas, como o U2 e a diversão e o punk rock sem compromisso realmente foi  pro limbo. Quando vi o visual da banda o primeiro pensamento que veio foi : “ Que porra é essa!” Depois liguei a TV e vi um vídeo clip do “ My Chemical Romance”, escutei a palavra emo e desliguei a TV, parei de ouvir rádio comercial e coloquei um disco do Black Sabbath pra tocar direto todo dia durante umas três semanas.   American Idiot o projeto mais ambicioso do Green Day, a ópera rock de Billie Joe Armstrong, eu sinceramente se tivesse no comando de uma mesa de edição na época em que este disco era gravado cortava  “ Jesus of Suburbia” e  “ Me Acorda Só em Setembro” ,  Rob Cavalo voltou a ser produtor e vacilou nessa. Se escutarmos bem American Idiot, percebemos que este disco soa muito parecido com algumas faixas de Nimrod, porém sem as virtudes do Nimrod, portanto American Idiot, não trás nem uma nova fórmula musical tão mirabolante assim pra banda. Somente o pessoal da banda passou a se preocupar com algumas coisas a mais do que a música, arrumou um visual emo que fica entre Siouxsie And The Banshes, Robert Smith, Boy George do Culture Club e o Twisted Sister.

 

 

 

Nesse disco como destaques positivos além da faixa título temos “ Holliday” e “Letterbomb”. Esse disco foi bem criticado, ganhou uma peça na Broodway e mais prêmios da MTV, no entanto era melhor ter ido ver o filme do Pelé.     Em 2009, o Green Day, caiu mais ainda nessa Vibe de fazer espetáculo, ópera rock, ganharam um Grammy e quase levaram também o prêmio de pior álbum da  NME. Papo reto, nenhum desses prêmios é motivo pra muito estardalhaço tanto do lado positivo como do negativo, 21 st Breakdown.  A única coisa insuportável nesse disco é a música “21 Guns”. O que há de novidade em relação a Nimrod, no disco “21 St Century” e em “American Idiot” mesmo é que haviam muitas experimentações que ficam “soltas”, falta um pouco de coesão em Nimrod. O que não se vê nos discos posteriores.

 

Pra finalizar os mais otimistas como o pessoal da Slant Magazine até  conseguiram sugerem que em 21 St Breakdown é possível encontar “ alguns bons fantamas de sons mais antigos do Green Day” nas faixas deste disco, mas esses fantasmas deixaram de ser fantasmas pra se tornarem realidade somente em 2012.

 

 

O ano de 2012 para a banda Green Day começou com um projeto bem ousado: três anos em um, abanda lançou todo o material inédito composto entre 2010 e 2012 de uma única vez, o resultado Uno!, Dos! E Tres!.Grandes preocupações sociais, politicas e conceituais dos últimos anos ficaram um pouco de lado, e a banda trouxe muito do punk rock desleixado dos anos 90 de volta, sem deixar de render aquela graninha legal pro bolso da gravadora. Na primeira semana Uno!  Emplacou 139 mil cópias vendidas. Estes discos trazem a adição de Jason White como guitarrista oficial na banda, antes considerado um músico de apoio em turnês do Green Day. Uno!Dos! e Tres! já são discos que trazem equilíbrio entre o Green Day punk rock( valendo  lembrar pela milésima vez que desde Nimrod o tal espirito punk do Green Day é um espirito mais apaziguado conhecido como punk rock melódico) e o Green Day como banda amadurecida.  Uno! é a parte da trilogia que mais vai agradar os fãs dos tempos de Kerplunk e Dookie, Dos! Fica no meio termo tendo como pontos altos “Fuck Time”, “Makeout Party”, “Baby Eyes” e  “Lady Cobra”. Tres! já é a parte do projeto que ira agradar os fãs mais novos que gostam de músicas mais emotivas. A grande explicação porque foi necessário o lançamento de três álbuns simultâneos pra que o Green Day começasse a atingir esse ponto não se sabe ao certo mas enquanto eles continuem por esse caminho, o de pensar em coisas novas sem perder a identidade,  podemos ser otimistas em relação que os futuros discos da banda vão  corresponder

 

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